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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou neste domingo um pedido da Organização das Nações Unidas (ONU) para que o FBI (sigla em inglês do Departamento Federal de Investigação) investigue o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
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O crime ocorreu em outubro de 2018, e existem fortes suspeitas do envolvimento do governo da Arábia Saudita (que é um importante aliado da Casa Branca), já que Khashoggi também era um ativista político opositor ao regime do país e editor do jornal Al Watan, voltado aos progressistas árabes.
Em coletiva à imprensa, Trump não tergiversou ao justificar a decisão, e assumiu que uma possível participação do FBI no caso da morte do jornalista poderia prejudicar as vendas de armas norte-americanas aos sauditas. Também disse que “além do mais, já houve muitas investigações sobre o caso”, porém, ao ser perguntado sobre quem teria investigado, sua resposta passou a ser vaga: “Por todo mundo... ou seja, eu vi muitos relatórios diferentes”.
Jamal Khashoggi tinha 59 anos, e fugiu da Arábia Saudita em 2017, quando passou a ser residente nos EUA. Escrevia para sua própria publicação e também assinava uma coluna no Washington Post. Em outubro do ano passado ele foi ao consulado saudita em Istambul em busca de papéis necessários para se casar.
Em novembro, foi divulgado pela imprensa internacional um relatório da CIA (sigla em inglês da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) afirmando que o jornalista foi morto e teve ser corpo mutilado a mando do príncipe saudita Mohammad bin Salman.
Com informações do The Guardian.