Reino Unido assina pedido da extradição de Assange para os Estados Unidos

Assange foi preso em abril deste ano, após 7 anos asilado na embaixada do Equador em Londres, benefício que foi cancelado abruptamente pelo atual presidente do país sul-americano, Lenín Moreno

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O secretário do Interior britânico, Sajid Javid, revelou que assinou um pedido para que Julian Assange seja extraditado para os Estados Unidos, onde ele enfrenta a acusação de atentar contra os interesses nacionais desse país. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Em entrevista a um programa de rádio da BBC, nesta quinta-feira (13/6), Javid falou sobre o caso de Assange, dizendo que o ativista australiano “está bem atrás das grades, e há um pedido de extradição aos Estados Unidos, que estará nos tribunais amanhã (sexta-feira 14/6), para o qual eu já assinei o mandado de extradição”. O que muda com a assinatura de Javid é que a decisão final sobre o fundador do WikiLeaks, que será tomada pelo Tribunal de Belmarsh, se baseará em um pedido que conta com o aval do governo desse país. Assange foi preso em abril deste ano, após 7 anos asilado na embaixada do Equador em Londres, benefício que foi cancelado abruptamente pelo atual presidente do país sul-americano, Lenín Moreno. Desde então, os Estados Unidos pressionam para que ele seja trazido ao país, para responder pelos vazamentos de dados sigilosos da inteligência norte-americana, através das revelações do WikiLeaks, portal que ele fundou. Além do pedido estadunidense, Assange enfrenta outra solicitação de extradição, por parte da Suécia, por suposto delito de estupro, e também cumpro uma pena de 50 semanas de prisão, determinada pela Justiça britânica, por não ter pago uma fiança após passar sete anos na embaixada do Equador em Londres, tentando evitar a extradição à Suécia – cujo pedido de extradição é mais antigo que o dos Estados Unidos. Com informações do The Guardian.