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No fim da jornada parlamentar desta quarta-feira (29), o Congresso mexicano foi palco de um atentado que por sorte não terminou em tragédia: a senadora Citlalli Hernández recebeu um livro-bomba, que explodiu em seu escritório, dentro do edifício sede do Poder Legislativo.
Segundo relatos de testemunhas – e como costuma acontecer com este tipo de ataque – a bomba foi detonada automaticamente no momento em que Hernández abriu o livro. Porém, a sorte acompanhou a senadora: a explosão não a atingiu em cheio, e produziu apenas queimaduras de leve e média intensidade em seu rosto e seu peito. A parlamentar se mantém hospitalizada desde então, mas não corre perigo de vida.
Atendida no próprio Centro Médico do Senado, e já em recuperação após receber os devidos cuidados médicos, Citlalli Hernández – uma conhecida ativista social em seu país, militante do Movimento de Regeneração Nacional (Morena), o mesmo do presidente Andrés López Obrador – publicou uma mensagem em sua conta de Twitter, na qual fez contidos comentários a respeito do ocorrido: "sobre o incidente desta noite, posso lhes dizer que estou bem. Foram tomadas todas as medidas de segurança necessárias e deixaremos que as autoridades competentes atuem no caso. Agradeço infinitamente suas preocupações e mostras de carinho. Amor com amor se paga".
Contudo, outros integrantes do Senado deram declarações mais contundentes, a começar pelo líder da bancada do Morena no Senado, Ricardo Monreal, que difundiu um comunicado minutos depois do atentado, no qual revelou seu pedido de invstigação urgente do caso, entregue à Promotoria Geral da República: "solicitamos respeitosamente, mas de forma enérgica, e imediatamente atendidos pelo promotor-chefe. Neste momento já temos pessoal de investigação realizando as perícias. Não queremos alarmar a sociedade, ou causar pânico. Tratou-se de uma caixa que simulava ser um livro, e que ao ser aberta detonou explosivos caseiros. Por sorte, sem consequências. De qualquer forma, esperamos que esta situação se solucione em breve". Pouco depois, Monreal visitou Hernández no Centro Médico e tirou uma foto com ela, a qual subiu às suas redes sociais. Outro colega de partido que reagiu rapidamente foi Martí Batres, presidente do Senado: "tenho estado em comunicação com a senadora Citlalli Hernández desde o momento em que ocurreram os fatos lamentáveis, e expressei a ela minha minha mais ampla solidariedade. Condeno todo ato de violência. Trabalharemos com todas as autoridades para as realizar as devidas investigações". Com informações do La Jornada.Sobre el incidente de esta noche, puedo decirles que estoy bien. Se han tomado todas las medidas de seguridad necesarias y dejaremos que las autoridades competentes actúen sobre el caso.
Agradezco infinitamente sus preocupaciones y muestras de cariño. Amor con amor se paga. — Citlalli Hernández M (@CitlaHM) 30 de maio de 2019