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Treinador do "socialista" Liverpool, o técnico alemão Jürgen Klopp admite em seu livro ser de esquerda e defensor do bem-estar-social. Klopp foi um dos que defendeu que o Liverpool não aceitasse hotel oferecido pela Fifa para a equipe devido a denúncias de violação de direitos trabalhistas. Quando chegou no Qatar, o alemão chegou a dizer que temia que a participação do clube inglês no Mundial fosse explorada politicamente pelo regime qatari.
"Eu sou de esquerda, naturalmente. É melhor ser de esquerda do que de centro. Eu acredito no Estado de bem-estar social. Não tenho plano de saúde privado. Jamais votaria num partido que promete baixar os impostos. Assim como eu vivo bem, quero que os outros também vivam bem. Se existe alguma coisa que jamais faria na minha vida, é votar na direita", afirma em trecho do livro Klopp bring the noise, do jornalista Raphael Honigstein.
Logo quando chegou ao Qatar, o treinador afirmou temer que a participação do Liverpool no Mundial do Qatar fosse explorada politicamente pelo país.
O treinador foi um dos que defendeu que o clube rejeitasse hotel oferecido pela Fifa por denúncias expostas pelo The Guardian, em 2018. O jornal britânico revelou que os migrantes que trabalhavam no Marsa ganhavam menos que o salário mínimo local e que leis trabalhistas eram violadas. A situação mais crítica era a de segurança, que trabalhariam em turnos de 12 horas em temperaturas de 45 ° C recebendo menos de 8 libras por dia.