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A polícia italiana revelou nesta quinta-feira (28) que, após buscas em todo o país, prendeu um grupo de pessoas suspeitas de organizarem a criação de um novo partido nazista. A operação também descobriu o grupo possuía um esconderijo de armas. Na Itália, a criação de partidos fascistas não é permitida, assim como qualquer defesa do nazismo.
A polícia de 16 cidades, desde a ilha mediterrânea da Sicília até os Alpes, no norte da Itália, participou da investigação, que foi lançada há dois anos. O grupo possuía abrangência nacional e também estabeleceu vínculos com grupos extremistas no exterior, inclusive em Portugal, Grã-Bretanha e França.
A extrema-direita italiana é comandada pelo ex-ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, ligado ao "O Movimento", de Steve Bannon, que tem como embaixador na América Latina o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
De acordo com as autoridades, a investigação revelou "uma variedade enorme e variada de sujeitos, residentes em lugares diferentes, unidos pelo mesmo fanatismo ideológico e dispostos a criar um movimento abertamente pró-nazista, xenofóbico e anti-semita".
O novo partido seria chamado "Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Italianos" e a polícia exibiu uma variedade de objetos nazistas, incluindo suásticas e fotos de Adolf Hitler apreendidas durante buscas em 19 propriedades. Eles também encontraram um grande número de armas, incluindo pistolas, rifles de caça e bestas.