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O programador russo Pavel Durov, fundador e diretor executivo do Telegram, deu entrevista esta semana, na qual recomendou às pessoas que “devem desinstalar o WhatsApp”, seu principal concorrente, devido aos muitos casos que demonstra a vulnerabilidades do aplicativo.
Durov, em entrevista para um canal que transmite dentro do seu próprio serviço de mensagens, recordou declarações que fez em maio deste ano, pouco depois da polêmica pelos vazamentos da Vaza Jato, que seu sistema é mais seguro que o de Mark Zuckerberg (que comprou o WhatsApp em 201), que apresenta “problemas de segurança um atrás do outro”.
O empresário também disse que o WhatsApp é um perigo potencial não só por colocar em risco a informação que se compartilha, como também outros dados dos dispositivos nos quais está instalado, porque “muitos "ciberdelinquentes" utilizariam constantemente este serviço como uma espécie de cavalo de Troia”, ou seja, para roubar informação dos usuários.
Realmente, o WhatsApp mostrou várias falhas de segurança neste ano. Em maio, uma ação de hackers conseguiu infectar milhões de números de usuários através de um “spyware” sofisticado, com apenas uma ligação não atendida.
Já neste mês de novembro, um especialista em segurança informática descobriu uma falha no código do WhatsApp, que deixou seus usuários expostos ao roubo de dados, devido a um arquivo malicioso em formato GIF.
Em setembro, os Estados Unidos e o Reino Unido assinaram um tratado que obriga tanto o WhatsApp e outras redes sociais cujas empresas têm sede nos dois países a compartilhar as mensagens cifradas dos usuários suspeitos de delitos penais – a empresa que administra o Telegram tem sede nos Emirados Árabes Unidos.