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O presidente Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais, nesta quarta-feira (13), nota de repúdio à invasão da Embaixada da Venezuela “por pessoas estranhas à mesma”. Na mesma mensagem, Bolsonaro anuncia que já foram tomadas “as medidas necessárias para resguardar a ordem, em conformidade com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”.
A mensagem de Bolsonaro contraria a posição de seu filho, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que atua desde cedo através de vídeos e tuítes para mobilizar seus seguidores a defender a invasão de apoiadores de Juan Guaidó na embaixada venezuelana em Brasília e destituir o presidente Nicolás Maduro.
Nota com e sem Guaidó
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandado pelo General Augusto Heleno, também soltou nota repudiando a invasão. A nota diz que “o Presidente da República jamais tomou conhecimento e, muito menos, incentivou a invasão da Embaixada da Venezuela, por partidários do Sr. Juan Guaidó”.
Minutos depois, no entanto, a assessoria de imprensa da Presidência divulgou nova versão do texto, em que é retirado o nome do líder que faz oposição a Nicolás Maduro.
"O presidente da República jamais tomou conhecimento e, muito menos, incentivou a invasão da embaixada da Venezuela", diz o texto atualizado.
Leia a íntegra do texto original abaixo:
“Diante dos fatos desagradáveis que estão acontecendo na Embaixada da Venezuela, em Brasília, esclarecemos o seguinte:
– como sempre, há indivíduos inescrupulosos e levianos que querem tirar proveito dos acontecimentos para gerar desordem e instabilidade;
– o Presidente da República jamais tomou conhecimento e, muito menos, incentivou a invasão da Embaixada da Venezuela, por partidários do Sr. Juan Guaidó;
– as forças de segurança, da União e do Distrito Federal, estão tomando providências para que a situação se resolva pacificamente e retorne à normalidade.”