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O presidente do Chile, Sebastián Piñera, assinou neste domingo (27) o fim do estado de emergência no país. A medida teve início em 19 de outubro e deixa de valer a partir da meia noite de segunda-feira (28).
No sábado (26), o presidente chileno já havia mencionado que o estado de emergência estava em seus dias finais. Piñera também revelou que pediria a renúncia de todos os seus ministros, "para poder enfrentar estas novas demandas e estarmos preparados para os novos tempos", disse. Declaração foi feita durante transmissão ao vivo em suas redes sociais.
Piñera havia decretado estado de emergência em Santiago e diversas outras cidades do Chile depois que se iniciou a onda de protestos no país, deixando 20 mortos por conta da truculência policial em reprimir as mobilizações.
Na sexta-feira (25), cerca de um milhão de pessoas foram às ruas da capital Santiago para protestar contra o governo, configurando na maior manifestação popular desde a redemocratização no país, segundo a imprensa local. Os manifestantes lotaram as ruas da cidade pleiteando contra Piñera, a desigualdade social e o sistema neoliberal que vigora no país.