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Relatório divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile revela que a repressão militar ordenada pelo governo neoliberal de Sebastian Piñera prendeu 2.410 pessoas, entre elas 274 crianças e adolescentes e 442 mulheres.
O Instituto informou ainda que recebeu denúncias de tortura, amontoamento de pessoas por horas em camburões, assassinatos à queima-roupa, espancamentos e violência sexual.
Ainda foram divulgados os nomes de cinco das 18 pessoas mortas comprovadamente por ação dos militares.
Romario Veloz, morto a tiros por militares
Alex Núñez, que morreu com lesões no crânio e no tórax após espancamento com policiais
Kevin Gómez, morto por tiro da polícia
Manuel Rebolledo Navarrete, assassinado dentro de um veículo militar
José Miguel Uribe Antipán, morto por tiro policial
Há pelos 210 feridos por tiros que foram atendidos em hospitais do país. O INDH já entrou com 55 ações judiciais contra o governo.
Sergio Micco, presidente do instituto, ainda pediu pleno acesso de funcionários do órgão aos hospitais, que está sendo controlado por agentes do Estado.
[? 22: 00 ÚLTIMA ACTUALIZACIÓN] Cifras directamente recopiladas por el INDH en comisarías, hospitales y manifestaciones, desde el 17 de octubre hasta las 22.00 de hoy pic.twitter.com/yiQyhrLjR9
— INDH Chile (@inddhh) October 24, 2019