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A governadora da província de Pichincha, Paola Pabón, líder da Revolução Cidadã no Equador, fez uma transmissão ao vivo nas suas redes de sua própria prisão, na manhã desta segunda-feira (14). Pabón foi acusada pelo governo nacional de ser uma das instigadoras das mobilizações.
Pelo Twitter, a governadora declarou: “Hoje eles entraram em minha casa ao amanhecer e bateram na porta enquanto eu dormia. Eles me levaram presa sem provas. Ser oposição em uma democracia não pode ser crime. Não é democracia quando oponentes políticos são perseguidos desta maneira”, afirmou.
Derrota Na noite deste domingo, o presidente do Equador, Lenín Moreno, decidiu revogar o decreto que retirava o subsídio aos combustíveis e previa uma alta de até 123%. Decisão veio após conversa com líderes indígenas, que ameaçaram continuar os protestos caso a decisão não fosse revogada. Moreno disse que deverá substituir o decreto 883 por um novo texto, a ser redigido por uma comissão, que foi formada na noite deste domingo (13). Antes da decisão que deveria amenizar o cenário turbulento, o Equador viveu um dia de incerteza. Indígenas e governo começaram a dialogar no fim da tarde, ou início da noite no Brasil, num local próximo à capital Quito. Com a cidade militarizada, o acesso à reunião estava restrito, sem permissão de participação da imprensa.Hoy entraron a mi casa de madrugada y derribaron la puerta mientras dormía. Me llevan detenida sin pruebas. Ser oposición en una democracia no puede ser delito. No es democracia cuando se persigue a los opositores políticos de esta forma: https://t.co/nO6GqIKE8z #SOSEcuador
— Paola Pabón (@PaolaPabonC) October 14, 2019