Congressistas norte-americanos estão preocupados com a saúde mental de Trump

Na Câmara de Representantes, 57 legisladores democratas – 30% do total – redigiram um projeto de lei para a criação de uma comissão parlamentar especial sobre “a incapacidade presidencial”.

Foto: Flickr/Gage Skidmore
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Na Câmara de Representantes, 57 legisladores democratas – 30% do total – redigiram um projeto de lei para a criação de uma comissão parlamentar especial sobre “a incapacidade presidencial”. Da Redação* Um grupo de congressistas norte-americanos, a maioria democratas, resolveu consultar uma professora de psiquiatria da Universidade de Yale, sobre a saúde mental do presidente Donald Trump. A informação é da CNN. “Os legisladores disseram que estavam preocupados sobre o risco que representava o presidente, o risco que representava sua instabilidade mental para o país”, disse a professora Brady Lee, editora do livro “O Perigoso Caso de Donald Trump”, uma série de ensaios de psiquiatras, que analisam o estado psicológico do presidente dos Estados Unidos. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. Segundo Lee, no grupo de legisladores havia um senador republicano, cuja identidade não revelou. A porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders, qualificou as declarações de “vergonhosas” e destacou “que se não fosse apto”, Trump “não estaria onde está e não teria derrotado o melhor grupo de candidatos jamais visto no Partido Republicano”, em referência às primárias de 2016. Na Câmara de Representantes, 57 legisladores democratas – 30% do total – redigiram um projeto de lei para a criação de uma comissão parlamentar especial sobre “a incapacidade presidencial”, visando “determinar se o presidente está psicologicamente ou fisicamente capacitado para cumprir suas funções”. A Constituição americana prevê duas formas de se substituir um presidente: um impeachment no Congresso ou pela 25ª emenda, que permite ao vice-presidente e à metade do gabinete declarar que o presidente é “incapaz de exercer o poder e cumprir com os deveres do cargo”. Caso o presidente conteste a decisão baseada na 25ª emenda, corresponde ao Congresso confirmá-la com ao menos dois terços dos votos. *Com informações da IstoÉ Foto: Wikimedia Commons