Obama diminui pena de Chelsea, soldada que vazou dados para o WikiLeaks

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse que aceitaria ser extraditado para os Estados Unidos se Obama concedesse o indulto para Manning.

Chelsea, antes de ser presa, como Bradley
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  O presidente dos EUA, Barack Obama, comutou a sentença de Chelsea Manning, transexual originalmente registrada como Bradley Manning, e que trabalhava como analista de inteligência do Exército quando foi condenada pelo vazamento de dados para o site WikiLeaks, de Julian Assange. Foram os vazamentos de Chelsea que revelaram que os EUA utilizavam-se de espionagem em atividades militares e diplomáticas  em todo o mundo e que colocaram o país na maior saia justa internacional de sua história. Além de Chelsea, outras 63 pessoas obtiveram perdão do presidente e 209 presos tiveram suas penas reduzidas. Ao fazer isso, Obama entra para a história como o presidente americano que mais comutou sentenças. Manning, que cumpre uma sentença de 35 anos de prisão em isolamento, será libertada em 17 de maio, de acordo com a decisão de Obama. A informação foi divulgada há pouco pelo "The New York Times". Sem pedir perdão, Chelsea Manning, solicitou que Obama reduzisse sua pena. A soldado já tentou se suicidar em duas ocasiões e fez greve de fome em setembro na prisão de Fort Leavenworth, situada no Kansas, com o objetivo de receber atenção necessária para sua mudança de sexo. O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse que aceitaria ser extraditado para os Estados Unidos se Obama concedesse o indulto para Manning. Assange ainda não se manifestou a respeito depois da decisão de Obama.