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A rede Wikileaks divulgou a informação através de seu perfil pessoal do Twitter. Assange vive na embaixada do Equador em Londres desde 2012 por conta de seu trabalho em divulgar segredos de estado
Por Redação
Após 5 anos vivendo na embaixada do Equador em Londres, o australiano Julian Assange, fundador da rede Wikileaks, pode ser extraditado aos Estados Unidos. Isso por que o perfil oficial do Wikileaks no Twitter informou, nesta quinta-feira (12), que Assange está disposto a concordar com sua extradição caso o presidente Barack Obama decida, como seu último gesto no poder, conceder clemência a Chelsea Manning, a ex-soldado que foi condenada a 35 anos de prisão por ter revelado segredos do governo norte-americano.
"Se Obama conceder a Manning clemência, Assange concordará com a extradição para os EUA mesmo que seja inconstitucional por parte do DOJ [Departamento de Justiça do país]", afirmou o tweet.
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Julian vive em asilo político desde 2012 na embaixada equatoriana em Londres por conta da perseguição do governo norte-americano após os vazamentos de informações realizados através de sua rede. Uma denúncia de agressão sexual na Suécia - que de acordo com Assange foi orquestrada pelos EUA - foi o estopim para que ele procurasse o asilo, já que, uma vez condenado na Suécia, certamente seria extraditado aos Estados Unidos e lá julgado pela publicação de milhares de documentos secretos do país.
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