Enquanto, no Brasil, setores da sociedade defendem a possibilidade dos cidadãos andarem armados, pontífice condenou os fabricantes e traficantes de armas, "manchados com o sangue de tantos inocentes"
Da Agência Lusa, via Agência Brasil
O papa Francisco denunciou hoje (2), na audiência geral semanal, os fabricantes e traficantes de armas, "manchados com o sangue de tantos inocentes". Na praça de São Pedro, o papa lembrou que na Ásia se comemora o fim da Segunda Guerra Mundial.
Em 15 de agosto, depois do bombardeio nuclear de Nagasaki, no Japão, e da declaração de guerra da União Soviética, o imperador Hirohito anunciou o cessar-fogo. Em 2 de setembro, o Japão assinava a rendição incondicional, pondo fim à Segunda Guerra Mundial.
O papa pediu que "no mundo de hoje não se volte a viver os horrores e sofrimentos terríveis de tragédias como aquela". No entanto, sublinhou o papa, o mundo continua a viver estas tragédias e recordou as "minorias perseguidas, os cristãos perseguidos e a loucura da destruição".
"Que não haja mais guerra. Este é o grito dos nossos corações, dos corações de todos os homens e mulheres de boa vontade", disse o papa.
(Foto: Eduardo Santillán/Presidencia de la República)