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Votação em segundo turno acontece neste domingo; para presidente venezuelano, Lei Habilitante ajudará país a tomar ações "anti-imperialistas" diante das recentes sanções anunciadas pelos Estados Unidos
Por Opera Mundi
Um dia após o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pedir permissão ao Congresso para governar por decreto, a Assembleia Nacional do país aprovou na madrugada desta quarta-feira (11/03), em primeiro turno, a solicitação.
Segundo o mandatário, a chamada Lei Habitante permite que o governo tome ações “anti-imperialistas” para “defender a integridade, a paz, a soberania e a tranquilidade” do território.
A votação em segundo turno texto acontecerá no próximo domingo (15/03). Caso tenha respaldo com a nova medida, Maduro estará autorizado a fazer decretos nos próximos seis meses, sem precisar da autorização do Legislativo.
Trata-se de uma resposta do governo da Venezuela à decisão anunciada na terça (10/03) pelo presidente norte-americano, Barack Obama, que anunciou aumentar sanções e classificou o país como uma “ameaça à segurança nacional”. "Obama decidiu cumprir pessoalmente a tarefa de derrubar meu governo e intervir na Venezuela", criticou Maduro ontem. "Tenho informação de primeira mão de outras pretensões do governo dos Estados Unidos e, como chefe de Estado e de governo, estou obrigado a aplicar a constituição em todas as suas partes", acrescentou, segundo informações da Deutsche Welle.
Ainda ontem, Cuba classificou a ordem de sanção norte-americana de “arbitrária e agressiva", oferecendo “apoio incondicional” ao governo venezuelano. O próprio ex-presidente cubano, Fidel Castro, escreveu uma carta destinada a Maduro, em que elogia o discurso “brilhante” e “valente” do venezuelano.
A votação em segundo turno texto acontecerá no próximo domingo (15/03). Caso tenha respaldo com a nova medida, Maduro estará autorizado a fazer decretos nos próximos seis meses, sem precisar da autorização do Legislativo.
Trata-se de uma resposta do governo da Venezuela à decisão anunciada na terça (10/03) pelo presidente norte-americano, Barack Obama, que anunciou aumentar sanções e classificou o país como uma “ameaça à segurança nacional”. "Obama decidiu cumprir pessoalmente a tarefa de derrubar meu governo e intervir na Venezuela", criticou Maduro ontem. "Tenho informação de primeira mão de outras pretensões do governo dos Estados Unidos e, como chefe de Estado e de governo, estou obrigado a aplicar a constituição em todas as suas partes", acrescentou, segundo informações da Deutsche Welle.
Ainda ontem, Cuba classificou a ordem de sanção norte-americana de “arbitrária e agressiva", oferecendo “apoio incondicional” ao governo venezuelano. O próprio ex-presidente cubano, Fidel Castro, escreveu uma carta destinada a Maduro, em que elogia o discurso “brilhante” e “valente” do venezuelano.