Henriette Reker, candidata independente (e favorita) à prefeitura da cidade de Colônia, uma das maiores da Alemanha, foi atacada em um mercado público; segundo policiais, agressor teria dito que ação foi motivada por "motivos xenófobos"
Do Opera Mundi
[caption id="attachment_73988" align="alignleft" width="300"] (Divulgação)[/caption]Henriette Reker, candidata independente (e favorita) à Prefeitura da cidade de Colônia, uma das maiores da Alemanha, foi esfaqueada na manhã desde sábado (17) em um mercado público. De acordo com o jornal Kölner Stadt-Anzeiger, o homem que atacou Reker teria dado, como motivo, a política de recepção a refugiados defendida pela candidata e pela chanceler do país, Angela Merkel. Ele foi preso logo após o incidente.
Segundo a polícia, o homem entregou flores a Reker e, logo depois, a atacou – ela sofreu ferimentos no pescoço. Eles foram tão profundos que atingiram a traqueia da candidata. Ela se encontra em estado estável, de acordo com a polícia, e não corre risco de morte. Outras quatro pessoas também foram atingidas.
"O autor disse que ele agiu por motivos xenófobos", afirmou Norbert Wagner, da Polícia de Colônia. Segundo Wagner, o homem afirmou que "os estrangeiros" o fizeram atacar Reker. No carro que o levou do local do atentado à delegacia, o homem teria deixado ainda mais claro o motivo: "Fiz isso por causa da política para refugiados de Reker", disse, ainda de acordo com a polícia.
Não se acredita que haja mais pessoas envolvidas.
De acordo com relatos divulgados pelo canal n-tv, o homem teria dito que “salvou Messias”. “Eu estou salvando Messias. Tudo o que se passa aqui está errado, vou libertar vocês dessas pessoas”, teria afirmado.
Após o ataque, ainda segundo a n-tv, ele teria ficado quieto e dito: “Eu tinha que fazer isso. Protegi a todos vocês”.
As eleições, marcadas para este domingo (18/10), devem acontecer normalmente, de acordo com o Ministério do Interior da Renânia do Norte-Vestfália, região onde Colônia se localiza. Apesar de concorrer como independente, Reker conta com o apoio da CDU (partido de Merkel) e dos Verdes.