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O vice-chanceler e ministro alemão de Economia e Energia, Sigmar Gabriel, negou neste sábado (29) que exista uma alternativa razoável ao fornecimento do gás natural russo para a União Europeia
Por Vermelho
Gabriel afirmou em debates sobre a dependência da Europa ao gás procedente da Rússia, que muitos concluem que "existem muitas outras possibilidades" de receber essas fontes de energia, no entanto, não é assim, divulgou o portal alemão T-on-line.
Ressaltou que inclusive nos piores momentos da Guerra Fria, a Rússia respeitou seus compromissos comerciais, e por isso, disse, não há motivo para se deixar levar pelo pânico.
As contradições entre o Ocidente e Rússia incrementaram-se nos últimos dias depois de conhecer-se a decisão da Crimeia de separar-se da Ucrânia após a crise política desatada nessa nação, promovida pela oposição e por setores externos a favor de seu ingresso na UE.
Na última sexta-feira a UE anunciou a realização em junho de uma reunião de cúpula do bloco comunitário com o propósito de definir um plano para reduzir a dependência energética em relação à Rússia, depois de confirmar a implementação de sanções contra esse país, que se somam às aplicadas pelos Estados Unidos.
Analistas explicam que o conflito impulsionou os mercados petroleiros globais porque os operadores temem que possa desencadear uma interrupção nos fornecimentos pela Rússia, um dos maiores produtores mundiais.
A Rússia provê um terço do petróleo e gás do bloco europeu e 40 por cento do gás é enviado através da Ucrânia.