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O negócio teve início este ano com mais de cem lojas autorizadas e o resultado corresponde a uma arrecadação de US$ 2 milhões em impostos, de acordo com os dados apresentados pelo Departamento de Receita norte-americano
Por Redação
O Colorado (EUA) faturou US$ 14 milhões no primeiro mês (janeiro) de venda legalizada da maconha. Isso também significou uma arrecadação de US$ 2 milhões em impostos, de acordo com os dados apresentados pelo Departamento de Receita norte-americano.
A legalização e a comercialização da maconha no Colorado foram aprovadas no ano passado a partir de um referendo. O negócio teve início este ano com mais de cem lojas autorizadas e a taxação sobre as vendas é de 12,9% e 15% sobre o consumo. Cada pessoa pode comprar, por mês, 28 gramas da erva.
Agora, os legisladores do estado vão debater e decidir como gastar o dinheiro arrecadado com a venda da maconha. Entre as propostas figuram campanhas de conscientização quanto ao uso da cannabis e publicidade para que os motoristas não dirijam sob o efeito da erva.
O debate em torno da legalização e comercialização da maconha tem sido travado em vários países. Além dos estados norte-americano de Washington e Colorado, o Uruguai aprovou uma legislação sobre o assunto, permitindo o consumo e o plantio individual e a abertura de cafés para a venda e consumo da planta. Lá, o controle é 100% estatal.
No Brasil, o deputado Eurico Júnior (PV-RJ) apresentou projeto de lei que visa descriminalizar e legalizar a maconha, com o texto prevendo ainda a comercialização, o uso recreativo e medicinal. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) já anunciou que vai apresentar em breve um PL inspirado na lei uruguaia. No Senado, Cristovam Buarque (PDT-DF) aceitou a relatoria de uma iniciativa popular que pede a regulamentação da maconha no Brasil, que você pode entender melhor em reportagem publicada na edição 135 da Revista Fórum.