Presidente do Quênia anuncia fim do cerco militar ao shopping Westgate

Ao todo, 61 civis e seis militares quenianos morreram no ataque terrorista da milícia somaliana Al Shababa. Cinco terroristas morreram e onze foram presos

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Ao todo, 61 civis e seis militares quenianos morreram no ataque terrorista da milícia somaliana Al Shababa. Cinco terroristas morreram e onze foram presos

Da Redação

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, anunciou nesta quarta-feira (24) o fim do cerco ao shopping Westgate, em Nairóbi, onde membros do grupo milícia somaliana Al Shabab faziam reféns desde o último sábado (21). Ao todo, 61 civis e seis integrantes das forças de segurança quenianas foram mortos no ataque terrorista.

“Humilhamos e vencemos os assaltantes”, disse Kenyatta. O presidente informou ainda que “cinco terroristas foram mortos por disparos de balas e 11 suspeitos estão detidos”, disse.

Kenyatta decretou luto nacional de três dias em homenagem aos mortos no ataque ao centro comercial. “As nossas perdas são imensas, mas fomos corajosos, unidos e fortes. O Quênia enfrentou o diabo e triunfou. Derrotamos os nossos inimigos e mostramos ao mundo que podemos fazê-lo”, declarou.

Segundo Kenyatta, investigações forenses estão em curso para determinar a nacionalidade de cada um dos suspeitos presos e também dos terroristas que morreram no conflito com as forças de segurança do Quênia.

Por volta do meio-dia do último sábado, homens armados invadiram o shopping Westgate, atiraram granadas e provocaram um intenso tiroteio. O local é frequentado principalmente por estrangeiros e quenianos com alto poder aquisitivo.

No Twitter, a milícia radical islâmica da Somália, Al Shabab, reivindicou a autoria do ataque. O grupo afirmava ter matado mais de 100 pessoas em represália pela presença de militares quenianos na Somália.  “A Al Shabab confirma estar por trás do espetáculo de Westgate (…) As forças de defesa do Quênia atuam na Somália, e isso tem consequências. Avizinham-se dias negros”, declarou a milícia na rede social.

Com informações da Agência Lusa. 

(Foto de capa: Divulgação)