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Entidades se mobilizam e pedem ao comitê da premiação que o ex-funcionário da NSA seja reconhecido "em virtude da sua luta não-violenta a favor dos direitos fundamentais"
Por Redação
Entidades do mundo todo estão se mobilizando em uma campanha para que o Nobel da Paz seja concedido a Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), que denunciou ações de espionagem do governo norte-americano. Ele foi formalmente indicado ao prêmio pelo professor sueco Stefan Svallfor, no mês de julho, por conta de sua “defesa dos direitos da pessoa humana”.
O texto da petição em português da campanha (leia aqui) pede aos membros do Comitê da premiação o reconhecimento de Snowden "em virtude da sua luta não-violenta a favor dos direitos fundamentais. Entre estes, é essencial o direito de expressar-se livremente em todo o mundo, sem a vigilância do Grande Irmão. Afirmamos a estreita ligação entre os direitos fundamentais e a paz, aqueles e esta pré-requisitos para a 'fraternidade entre as nações' a que Alfred Nobel se refere no seu testamento".
A petição destaca as ações do ex-analista e seus efeitos. "Revelou à opinião pública internacional a existência de um sistema generalizado de escutas das comunicações privadas na Internet – e não só – conduzido secretamente pelo governo dos EUA através do programa de vigilância PRISM. Estas revelações, nunca desmentidas, foram consideradas credíveis pelos mais importantes jornais internacionais." Ainda de acordo com o documento, Snowden, "denunciando a submissão dos novos media à política imperial e autora do caos e da guerra, deu um grande contributo para a paz no mundo e a fraternidade entre os povos."
Ontem (20), editores do periódico britânico The Guardian afirmaram que o jornal foi ameaçado pelo governo do Reino Unido de ser acionado legalmente caso não destruísse informações por Edward Snowden. O Guardian foi o primeiro jornal a noticiar suas denúncias.
Com informações do Cebrapaz