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Embaixador espanhol reconheceu que "o procedimento não era apropriado”
Por Redação
[caption id="attachment_27030" align="alignleft" width="300"] Espanha se retratou com presidente boliviano (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)[/caption]
Ontem (15), o governo espanhol pediu desculpas por ter participado do processo que levou o avião do presidente boliviano Evo Morales a ser vasculhado em função de uma busca ao ex-funcionário da CIA Edward Snowden. O incidente ocorreu no dia 2 de julho. Além da Espanha, Itália, França e Portugal também teriam restringido o espaço aéreo ao avião presidencial boliviano.
A Espanha tinha um representante na equipe que vasculhou o avião presidencial em busca de Snowden. "Nós reconhecemos publicamente que, talvez, os procedimentos utilizados no aeroporto de Viena pelo nosso representante não foram os mais eficazes", afirmou o embaixador da Espanha na Bolívia, Angel Vázquez.
O embaixador entregou ao Ministério das Relações Exteriores da Bolívia uma carta do governo espanhol se retratando. “Nós lamentamos esse fato”, disse Vázquez, que reconheceu a posição delicada em que foi colocado o presidente boliviano. “O procedimento não era apropriado.”
Se reconheceu o erro em vasculhar o avião presidencial, a Espanha nega que tenha restringido o seu espaço aéreo, impedindo que Morales atravessasse o país.