Três dias após a eliminação da Copa do Mundo do Catar 2022, em que mesmo vencendo a Seleção de Gana por 2 a 0, o Uruguai acabou desclassificado graças a vitória da Coreia do Sul sobre Portugal, a conduta de jogadores uruguaios diante da derrota está em pauta na FIFA e preocupa clubes como o Atlético de Madrid e o Valência, da Espanha.
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Após o apito final da partida derradeira do Grupo H, e apoiados por diversos lances polêmicos que poderiam ter dado um final feliz aos uruguaios, diversos jogadores fizeram reclamações veementes contra o árbitro da partida, Daniel Siebert (Alemanha). As principais reclamações seriam por conta de dois pênaltis não marcados e a “cobrança” viralizou nas redes sociais, mostrando até mesmo agressões uruguaias contra representantes da FIFA e árbitros.
A atitude dos uruguaios rendeu a abertura de uma ação na FIFA nesta segunda-feira (5) para apurar a conduta dos envolvidos. São quatro os jogadores citados diretamente como protagonistas da confusão: José Maria Gimenez (Atlético de Madrid-ESP), Edinson Cavani (Valencia-ESP), Fernando Muslera (Galatasaray-TUR) e Diego Godín (Velez Sarsfield-ARG). Na súmula da partida é pedida “dura sanção” contra os jogadores.
De acordo com informe da FIFA serão analisadas violações de três artigos do código de disciplina previsto pela entidade para suas competições. O artigo 11 é um deles e versa sobre “comportamento ofensivo e descumprimento dos princípios de ‘jogo limpo’". Já o artigo 12 especifica o que seria uma “conduta indevida de jogadores e outros participantes oficiais”. Por fim, o artigo 13 discorre sobre discriminação.
Giménez e Cavani são os jogadores que podem sofrer as maiores punições. O defensor do Atlético de Madrid foi filmado fazendo ofensas verbais ao árbitro alemão, Daniel Siebert e ao VAR, e chegou a golpear um oficial da FIFA com o cotovelo. Já Cavani investiu contra o monitor do VAR na saída para os vestiários.
De acordo com o código disciplinar da FIFA, Gimenez pode pegar um gancho de pelo menos 15 jogos, contando amistosos oficiais e jogos de eliminatórias para a próxima Copa do Mundo. “Ao menos 15 jogos ou um período de tempo adequado para o caso de agressão a um oficial da partida”, diz o código disciplinar da FIFA.
Com informações do Clarín.