Uma lesão muscular sofrida no jogo desta terça-feira (8), em que o Bayern de Munique goleou o Werder Bremen por 6 x 1 tirou o craque da seleção senegalesa Sadio Mané da Copa do Mundo do Catar.
De acordo com informações do jornal "L'Équipe", Mané – um dos grandes astros do futebol mundial dos últimos anos e grande craque africano, foi titular pelo Bayern de Munique sobre o Werder Bremen, mas atuou por apenas 20 minutos. Ele sentiu dores na perna direita e precisou ser substituído por Sané, levantando preocupação.
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O Bayern de Munique ainda não se pronunciou oficialmente.
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O auxiliar técnico do Bayern, Dino Toppmoeller, chegou a dizer que o problema não deveria tirar o senegalês da Copa do Mundo. Já o técnico Julian Nagelsmann disse que preferia aguardar os exames.
A lesão sentida na partida afetou um tendão da perna direita, o que faria Mané ficar fora de ação por "várias semanas". Como a Copa do Mundo começa em apenas 11 dias, a participação do astro ficaria em xeque.
O técnico de Senegal, Aliou Cissé, anunciará sua lista final de convocados na próxima sexta-feira. O presidente do país, Macky Sall, usou as redes sociais para se manifestar sobre o tema e enviou forças a Mané - sem citar uma possível ausência na Copa do Mundo.
“Sadio, desejo a você uma rápida recuperação de sua lesão no jogo Bayern x Werder Bremen. Como te disse: Sadio, coração de leão! Com todo o meu coração para você! Deus te abençoe” escreveu o chefe de Estado.
Ativista
Sadio Mané, de 30 anos, nasceu em Bambali, na região de Sédhiou, no Senegal, no extremo oeste da África. É um vilarejo muito pobre com cerca de 2 mil habitantes. Desde que se tornou um jogador famoso na Europa, ele vem ajudando a terra natal de diferentes formas.
O jogador doou quase 500 mil libras para a construção de um hospital — o pai dele morreu cedo porque não havia serviço de saúde por preto. Ele também contribuiu com 250 mil libras para uma escola e deu laptops para os melhores alunos.
Durante a pandemia, deu 41 mil libras para ajudar o Comitê Nacional do Senegal no combate à Covid-19. Mané também construiu um posto de gasolina no local e ajudou a estabelecer um posto dos correios.
“Por que eu teria 10 Ferraris, 20 relógios de diamante, ou dois aviões? O que todos esses objetos fazem por mim e pelo planeta? Eu passei fome, tive que trabalhar no campo. Sobrevivi tempos difíceis, joguei futebol descalço, não tinha educação e outras coisas. Mas com o que eu ganho do futebol, posso ajudar meu povo”, afirmou em 2019.
Direitos das Mulheres
Veja abaixo vídeo em que Manpe defende os direitos das mulheres africanas de irem às escolas e praticarem esportes:
Com informações do L'Équipe