Quando apresentou a nova camisa da Seleção para a Copa do Qatar, em agosto passado, com estampas de onça, a CBF e a Nike afirmaram que o objetivo era remeter à ideia de “garra”. No entanto, com a eleição de Lula e o anúncio de que ele inaugura o primeiro governo ambiental do planeta, a opinião pública mundial deve reinterpretar o significado e ler “meio ambiente” nas camisas.
Foi a Nike, fornecedora do material esportivo da Seleção, quem deu a ideia de aplicar o "animal print" no uniforme. Segundo os artistas e o departamento de marketing da empresa, a estampa de onça está em alta no cenário da moda e ainda casaria com uma característica da fauna brasileira. A CBF topou, mas torceu o sentido pretendido, escapando do tema ambiental para o slogan "Veste a garra", que marcou a campanha de lançamento da camisa.
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No site da Nike, lê-se, sobre o uniforme: "Garra. É a vontade de seguir em frente. É sangue no olho. É pressão. Dentro e fora do campo. É driblar, pedalar, rabiscar, lutar. No país que não desiste nunca, garra é a segunda língua. É acreditar até o último segundo. É coletivo. Representa mais de 210 milhões de brasileiros. É a nossa garra. Veste a garra".
Mas o fato é que meio ambiente é o tema-chave no planeta e, agora, com a eleição de Lula, no Brasil. Preservar as florestas, a flora, a fauna, o ar, as águas, é o centro do debate mundial. Por isso, o uniforme da Seleção na “era Lula” será ressignificado.
Na camisa reserva, azul a estampa de onça fica ainda mais visível, pois as marcas do felino foram pintadas de verde nas mangas.
Veja as duas camisas: