A imprensa francesa revelou na última quarta-feira (7) que um brasileiro de 39 anos foi detido pela Brigada Anti-Criminalidade do 12º Distrito de Paris e, acusado de vender réplicas falsas de medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, acabou condenado e expulso da capital da França, sem que possa retornar por 3 anos. As autoridades parisienses não divulgaram maiores informações sobre sua identidade.
O que se sabe, além da sua idade e gênero, é que chegou ao país europeu em 23 de julho e retornaria ao Brasil no próximo dia 14, data que sua passagem de volta está marcada.
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O Consulado-Geral do Brasil em Paris informou à imprensa que presta assistência consular ao homem desde a última terça-feira (6). A prisão foi feita na segunda (5) no hotel em que ele estava hospedado depois que o comitê organizador das Olimpíadas foi notificado e decidiu fazer uma representação como vítima.
No quarto do hotel a polícia encontrou 198 medalhas olímpicas falsificadas, com cordão e tudo, além de 666 medalhas sem o cordão, 655 enfeites em forma de hexágono com o logotipo dos jogos olímpicos, uma nota falsa de 500 euros e outros 1340 euros em espécie, o equivalente a R$ 8,2 mil.
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Acusado de ‘posse de mercadoria ilícita sem justificativa’, ele poderia pegar até 3 anos de prisão e multa de acordo com a lei francesa. A multa, inclusive, poderia ser equivalente ao dobro do valor da mercadoria apreendida. Além disso, a venda ambulante sem autorização no país também é crime e pode render 6 meses de prisão e multa de quase 4 mil euros.
Ele se apresentou às autoridades seguindo uma diretriz do direito francês de reconhecer a culpabilidade de antemão. Dessa forma, a pena é reduzida e a sentença sai no mesmo dia. Ele foi condenado a 10 meses de prisão convertidos em regime de liberdade condicional. Também teve os produtos confiscados e está proibido de circular livremente em Paris por 3 anos.