Na madrugada desta sexta-feira (17), a Fifa vai anunciar em seu Congresso Anual quem sediará a Copa do Mundo de futebol feminino em 2027. E o Brasil está na disputa.
Após a retirada da candidatura conjunta de EUA e México, o Brasil desponta como forte concorrente, recebendo as melhores avaliações até o momento feitas pela Fifa. O país compete com a candidatura conjunta de Bélgica, Alemanha e Holanda. Na votação, participam representantes das 211 associações nacionais de futebol.
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A candidatura brasileira tem como mote de campanha o slogan "Uma Escolha Natural", jogo de palavras que destaca tanto a infraestrutura do país que, por ter sediado a Copa do Mundo de futebol masculino em 2014, já estaria praticamente pronta, como também a preocupação com a sustentabilidade ambiental. As peças publicitárias ressaltam a preparação dos estádios, aeroportos e redes hoteleiras, assim como hospitalidade e receptividade do povo brasileiro.
Outro ponto de destaque na defesa da candidatura brasileira é o crescimento do futebol feminino no Brasil, tanto como modalidade esportiva quanto como produto, com um aumento de interesse por parte das marcas e uma audiência televisiva de mais de 69 milhões de pessoas na edição do Mundial de 2023.
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"A CBF e o governo brasileiro demonstraram apoio à candidatura e compromisso em sediar o evento, o que é particularmente importante, já que seriam necessários certos investimentos em infraestrutura e serviços para garantir o sucesso do torneio. Por último, vale a pena notar que, se a candidatura for bem sucedida, a América do Sul seria a anfitriã da competição pela primeira vez, o que teria impacto tremendo da vida do futebol feminino da região", aponta o relatório de avaliação da Fifa.
O Brasil conseguiu nota 4, de um máximo de 5, no relatório elaborado por técnicos da Fifa, enquanto a candidatura europeia obteve 3,7
Comitiva brasileira
Durante o evento, as duas candidaturas que concorrem à sede da Copa do Mundo terão 15 minutos cada uma para fazer uma apresentação aos eleitores.
A delegação que viaja à Tailândia inclui a jogadora Kerolin, um dos principais destaques da nova geração da seleção brasileira de futebol feminino que se prepara para os Jogos Olímpicos de Paris, e a ex-jogadora Formiga. Também integram a comitiva o ministro do esporte, André Fufuca; o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, e a vice-campeã mundial com a seleção brasileira e atual Coordenadora de Competições Femininas da CBF Aline Pellegrino.