Após os maus resultados no Campeonato Brasileiro e na Libertadores, a crise perece ter se instalado definitivamente no Flamengo. O relacionamento entre a torcida com time, técnico e diretoria está cada vez mais explosivo.
Nesta sexta-feira (10), os jogadores foram alvos de protesto e ameaças. Torcedores tomaram conta da entrada principal do Ninho do Urubu e fizeram duras cobranças aos atletas, que chegavam em seus carros, antes do treinamento, previsto para 9 horas.
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Seguranças do Rubro-Negro chegaram a entrar em confronto com os torcedores mais exaltados. Alguns jogadores, como Everton Cebolinha, Arrascaeta e Viña, ainda tentaram dialogar: abriram o vidro de seus carros para atender aos manifestantes.
Os torcedores colocaram uma faixa na porta do Centro de Treinamento, em que pediram as saídas do presidente do clube, Rodolfo Landim, e do seu vice, Marcos Braz. O técnico Tite também foi alvo dos torcedores, que exigiram sua demissão.
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Este foi o segundo protesto desde o retorno da delegação do Flamengo ao Brasil, após a derrota para o Palestino, no Chile, por 1 a 0, na terça-feira (10), pela Libertadores.
Durante o desembarque do grupo, no aeroporto do Galeão, no Rio, torcedores tentaram partir para cima dos atletas e houve muitas ofensas a jogadores e diretoria.
Risco de eliminação e clássico contra Corinthians
O Flamengo está na terceira colocação do Grupo E na Libertadores. Se a primeira fase da competição terminasse hoje, estaria eliminado.
Pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o time carioca enfrenta o Corinthians, neste sábado (11), na Neo Química Arena. A depender do resultado, novos protestos deverão surgir.