A jogadora Marta Silva, eleita seis vezes a melhor do mundo pelo prêmio ‘The Best’ da FIFA, foi eternizada durante cerimônia de premiação do ‘The Best 2023’. Na ocasião, ela foi homenageada com o Prêmio Marta, que será entregue anualmente ao gol mais bonito da temporada de futebol feminino.
Com isso, Marta se torna a primeira atleta, entre homens e mulheres, a ser imortalizada ainda em vida pela organização. A jogadora pediu que a celebração fosse vista com esperança pelas jogadores mulheres.
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É sempre difícil subir nesse palco e não se emocionar. Quero que assim como estou enxergando nessa homenagem, que todas as mulheres mostrem também enxergar um futuro promissor, onde não seja direcionado somente ao futebol, ao esporte, mas a qualquer atividade. O que a gente busca diariamente é buscar fazer com que o mundo seja melhor para todos, sem distinção. É buscar igualdade, respeito, e deixo aqui essa mensagem para todos aqueles e aquelas que têm esse poder de transmitir essa mensagem através do que faz: faça, porque as próximas gerações vão agradecer.
O Prêmio Marta se torna uma versão feminina do Prêmio Puskás, que homenageia o jogador húngaro Ferenc Puskás, considerado o maior futebolista da história, e é entregue ao atleta que fez o gol mais bonito da temporada. Neste ano, o brasileiro Guilherme Madruga venceu o prêmio.
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Ao agradecer o prêmio, Marta falou sobre sua participação nas Olimpíadas de 2024, em Paris, e desconversou sobre sua aposentadoria.
“Quero aqui agradecer a Fifa e toda comunidade do futebol pela homenagem que estou recebendo em vida e ainda em atividade, quero dizer que isso sem duvida é uma grande motivação para que a gente continue buscando evoluir. Para, quem sabe, jogar mais uma Olimpíada e depois ter as respostas se vou continuar ou não. Muito feliz, coração só gratidão”, disse.
Marta é a única jogadora eleita seis vezes a melhor do mundo pelo prêmio The Best e se consagrou como a principal voz não só no futebol feminino, mas também em todos os esportes disputados por mulheres. A artilheira estreou no Mundial em 2003, e disputou todas as edições desde então.
Sabia que estava aqui por algum motivo, mas não para receber essa homenagem e ser eternizada ainda em atividade. Feliz acima de tudo por saber que esse prêmio não é só pela Marta, é para todas as mulheres, pela igualdade. Muito feliz.
A jogadora ainda finalizou afirmando que, após o prêmio, sai ainda mais motivada e pronta para trabalhar. “Quem sabe jogar mais uma Olimpíada e, após isso, teremos outras respostas, se continuo ou se tá na hora de parar. Mas agora estou muito motivada e continuarei fazendo aquilo que mais amo", declarou.