A Copa do Mundo de Futebol Feminino é organizada pela FIFA desde 1988 e teve sua primeira edição oficial em 1991, na China. Desde então, a competição é realizada a cada quatro anos com as melhores seleções nacionais de futebol feminino do mundo. O Brasil participou de todas as nove edições.
Edições anteriores
A primeira Copa do Mundo feminina contou com 12 participantes, sendo cinco da Europa, três da Ásia e uma da África, América do Norte, América do Sul e Oceania. O Brasil não avançou na fase de grupos e venceu apenas na estreia (1 a 0 contra o Japão, gol de Elaine). A seleção dos Estados Unidos foi a campeã de 1991, com vitória sobre a Noruega na final por 2 a 1 e campanha invicta.
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Vale ressaltar que a FIFA realizou o Torneio Feminino da FIFA em 1988, também na China, como um campeonato feminino experimental. A competição teve média de público de 20 mil pessoas e foi declarado um "sucesso" pela instituição, que organizou a primeira edição três anos depois.
Na edição seguinte, a Noruega sagrou-se campeã sobre a Alemanha, no placar de 2 a 0. Em 1999, quatro anos depois, a seleção americana voltou ao topo do futebol feminino jogando em casa, com mais de 90 mil presentes na final, decidida nos pênaltis contra a China.
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Devido ao SARS epidêmico na China, em 2003, os Estados Unidos sediaram o evento novamente. Na ocasião, a Alemanha venceu seu primeiro título da Copa feminina. Em 2007, a China foi anfitriã da competição que teve a Alemanha vencendo seu segundo título consecutivo. O placar da final foi 2 a 0 sobre o Brasil, que teve sua melhor colocação até hoje nesta edição.
Em 2011, na Alemanha, o Japão conquistou o título ao superar as estadunidenses nos pênaltis, após placar de 2 a 2 no tempo normal e prorrogação. O Brasil não tomou gols na fase de grupos, mas caiu diante das vice-campeãs nas penalidades das quartas de final.
Em uma reedição da última final, a sétima Copa do Mundo Feminina teve os Estados Unidos vencendo o Japão por uma goleada de 5 a 2. Esse foi o terceiro título das americanas. A seleção brasileira foi eliminada nas quartas de final, novamente.
Por fim, em 2019, as atletas dos EUA encaminharam seu quarto título, sendo as maiores vencedoras do torneio. Elas superaram a anfitriã França, a Inglaterra e a Holanda para conquistar o campeonato. A Alemanha é a segunda maior vencedora, com dois títulos, enquanto o Japão e a Noruega têm um cada.
Copa do Mundo 2023: quem são as favoritas?
A Copa do Mundo Feminina de Futebol de 2023 será realizada na Austrália e na Nova Zelândia, entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. O torneio iniciou com o confronto Nova Zelândia x Noruega – vitória neozelandesa por 1 a 0, gol de Hannah Wilkinson – e fecha na final. Serão 32 seleções em busca da mais cobiçada taça do futebol feminino.
Essa será a primeira vez que a Copa será disputada na Oceania e terá oito seleções a mais do que a edição anterior – o mesmo número de participantes da Copa do Mundo de Futebol Masculino.
De acordo com o histórico recente e jogadoras em alto nível, a grande favorita para a Copa do Mundo 2023 é a seleção dos Estados Unidos. A mescla da chegada de grupo jovem promissor (Sophia Smith, Trinity Rodman e Alyssa Thompson) com a despedida de nomes marcantes (Alex Morgan, Kelly O'Hara e Megan Rapinoe) deve levá-las à terceira estrela consecutiva.
Inglaterra – as atuais campeãs europeias – Alemanha – vice-campeãs da Euro 2022 – Espanha e França são outras que concorrem ao prêmio. Correm por fora as seleções da Austrália, Suécia, Holanda, Canadá, Brasil e Japão, todas com fatores importantes nas campanhas, como a torcida, elencos estruturados e experiência.
