A Conmebol convocou uma reunião de emergência nesta sexta-feira (03), para discutir as cenas de violência ocorridas entre torcedores do Fluminense e do Boca Juniors, da Argentina, ocorridas na praia de Copacabana na quinta-feira.
Participam do encontro representantes das diretorias de Fluminense, CBF, Boca Juniors e a Associação do Futebol Argentino. O objetivo é encontrar uma solução para o impasse entre as duas torcidas.
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Tem sido cogitada até mesmo uma final da Copa Libertadores da América sem torcida neste sábado (4), no Maracanã.
A confusão
Às vésperas da grande final, torcedores do Boca Juniors e do Fluminense entraram em um confronto na Praia de Copacabana, Zona Sul da capital fluminense, no final da tarde desta quinta-feira (2).
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Pouco antes do início da confusão, torcedores argentinos do Boca que vieram ao Brasil para acompanhar a partida estavam em grande quantidade na areia da praia. Em dado momento, um grupo com inúmeros torcedores do fluminense chegou por lá e, então iniciaram-se as agressões.
Apoiadores do Tricolor das Laranjeiras acusam os torcedores do clube rival de terem feito provocações, enquanto os argentinos dizem que estavam na praia pacificamente e que foram surpreendidos com investidas violentas.
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram uma confusão generalizada, praticamente uma batalha campal que envolveu, inclusive, a Polícia Militar. A corporação interviu com bombas de efeito moral, tiros de bala de borracha e spray de pimenta.
Segundo a PM, dois argentinos foram presos. Uma gravação mostra, inclusive, um desses torcedores do Boca Juniors sendo detido aos gritos de "racista" entoados por brasileiros.