PASSADO E FUTURO

Fluminense: Revivendo a final da libertadores de 2008 na busca pela glória de 2023

Como o Fluminense se inspira na final de 2008 para enfrentar o Boca Juniors

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Neste sábado (4), o Maracanã será o palco de uma das finais mais aguardadas da Copa Libertadores: Fluminense e Boca Juniors se enfrentarão em uma disputa que promete emoções e que reaviva lembranças amargas da final de 2008, quando o Tricolor carioca enfrentou a LDU em uma batalha que ainda assombra a memória dos torcedores.

A final da Copa Libertadores de 2008 foi uma epopeia marcante para o Fluminense. Naquela ocasião, o time carioca jogou conta a equipe equatoriana da LDU e enfrentou uma tarefa quase impossível. Após uma derrota por 4 a 2 no jogo de ida, em Quito, o Fluminense se viu com a necessidade de reverter a grande desvantagem no Maracanã. O time equatoriano, liderado por Bieler, Guerron, Campos e Urrutia, brilhou na primeira partida, enquanto o Flu lutava para manter-se na disputa.

No jogo de volta, o Maracanã estava lotado de torcedores e expectativas. Bolaños abriu o placar para a LDU, mas o Fluminense reagiu com dois gols de Thiago Neves no primeiro tempo, virando o jogo a seu favor. Thiago Neves marcou mais um na segunda etapa, e o Fluminense pressionou incansavelmente em busca do quarto gol, que lhes daria o título. O jogo acabou indo para a prorrogação, uma etapa repleta de nervosismo e tensão.

Ao contrário das fases anteriores do torneio, o gol fora de casa não era critério de desempate na final de 2008, o que prolongou ainda mais a agonia dos torcedores. No entanto, a arbitragem de Héctor Baldassi naquela final também foi motivo de controvérsia. Baldassi não assinalou um pênalti que muitos consideraram claro em Washington no primeiro tempo, causando frustração entre os tricolores.

Na prorrogação, as chances claras de gol se tornaram escassas, e um gol de Bieler foi anulado por impedimento. O momento mais tenso daquela decisão ocorreu na disputa de pênaltis. O goleiro Cevallos, que teve um desempenho oscilante durante o jogo, brilhou e defendeu três cobranças do Fluminense, incluindo as de Conca, Thiago Neves e Washington, três peças-chave da equipe.

A final de 2008 deixou marcas profundas na história do Fluminense e de seus torcedores. Agora, em 2023, o Fluminense tem a oportunidade de reescrever essa história e superar os fantasmas do passado. Enfrentando o Boca Juniors na final da Libertadores, a equipe carioca busca a redenção e a oportunidade de conquistar o título que lhe escapou há quinze anos. O Maracanã será o palco onde o passado se encontra com o presente, e os torcedores esperam que a história seja reescrita com um final feliz neste sábado.