Após 30 anos de uma acusação de estupro que acabou lhe rendendo uma condenação de seis anos de cadeia, dos quais apenas metade foi cumprida em regime fechado (de 1992 a 1995), “a fera está de volta”, mas não no sentido do bordão que ficou famoso no Brasil na boca do narrador Galvão Bueno, mas sim “de volta” às páginas policiais.
O ex-lutador de boxe Mike Tyson está sendo acusado, mais de três décadas após o caso em que abusou sexualmente num quarto de hotel em Indianápolis da modelo Desiree Washington, à época com 18 anos, de um novo crime. Desta vez, segundo a suposta vítima, o estupro teria acontecido dentro de uma limusine nas proximidades de Nova York.
De acordo com a denunciante, que prefere não se identificar “para não ser perseguida pela mídia e pelos fãs do ex-pugilista”, tudo teria ocorrido no início dos anos 90, embora a data exata não tenha sido divulgada. Ela diz que conheceu Tyson numa balada e que depois teria sido estuprada no veículo de luxo do lutador, em movimento.
Como o crime estaria prescrito, por conta do tempo passado, a mulher que o acusa aproveitou uma mudança na lei do estado de Nova York que permite que ações na esfera civil. Por meio de um processo desse tipo, ela pleiteia uma indenização de 5 milhões de dólares.