A polícia catalã coletou uma prova no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, que pode complicar a vida e a defesa de Daniel Alves. Trata-se de restos de sêmen que podem ser do lateral direito. O material genético teria sido recolhido na noite de 30 de dezembro, quando ocorreu o episódio em que o atleta é acusado de estupro, e sua coleta só foi revelada nesta terça-feira (24) pelo jornal El Mundo.
O jogador está preso desde a última sexta-feira (20) por acusação de estupro e abuso sexual protocolada por mulher espanhola de 23 anos. O crime teria ocorrido dentro do banheiro onde o sêmen foi recolhido.
No depoimento recheado de detalhes da vítima consta o relato de uma ‘mancha branca’ no local onde apontou terem ocorrido os abusos. Agora a Justiça deve pedir a coleta de DNA do jogador para comparar com a amostra recolhida no banheiro.
Além do sêmen coletado, outro detalhe do abuso sexual ajudou a Justiça espanhola a decretar a prisão de Daniel Alves: uma tatuagem íntima do jogador. Segundo a vítima, Alves teria uma meia-lua tatuada da virilha até sua genitália, que pôde ver em detalhes ao ser obrigada, mediante agressões físicas, a praticar sexo oral no jogador.
Na última segunda-feira (23) Dani Alves foi transferido do complexo prisional Brians 1 para o Brians 2. A razão da transferência é que o novo local abriga menos presos e tem mais espaço, o que garante uma maior segurança para o jogador, cuja integridade física é responsabilidade do estado espanhol a partir de agora.
A defesa de Dani Alves ainda não apresentou recursos à Justiça da Espanha. É comum que em casos como este, a Justiça espanhola dê grande importância ao depoimento da vítima durante as apurações.