O jogador brasileiro Daniel Alves, que foi preso na sexta-feira (20) por determinação judicial após ser acusado de praticar agressão sexual contra uma jovem de 23 anos no banheiro de uma casa noturna de Barcelona, precisou ser transferir em caráter de urgência da Penitenciária Brians 1, onde inicialmente foi colocado e passou as últimas três noites, para uma cela individual da Penitenciária Brians 2. As autoridades espanholas explicaram o porquê da mudança repentina e sem aviso prévio.
Segundo fontes do sistema judicial da Catalunha, Alves é uma figura muito famosa no país por ter atuado quase uma década no Barcelona, uma das equipes mais conhecidas do planeta, e, embora ainda estivesse sozinho numa cela do setor de triagem, para onde vão presos recém-chegados, o atleta passaria a ter contato com outros detentos, fosse numa nova cela coletiva ou mesmo nos horários de convivência dos homens que cumprem pena ou aguardam julgamento no local.
A direção da cadeia temia pela integridade física do lateral-direito que jogou três Copas do Mundo pelo Brasil, que poderia ser hostilizado por alguém que quisesse “ganhar fama” fazendo algo ao futebolista, ou mesmo ser alvo de violência por conta da natureza do crime que lhe imputam.
O fato é que Daniel Alves foi transferido para Penitenciária Brians 2, que fica no complexo penal da unidade em que estava anteriormente, mas que tem outra configuração, totalmente diferente. Presídio menor, a Brians 2 tem uma quantidade bem reduzida de detentos, abriga pessoas famosas ou notórias que cumprem pena e é formado por pequenas celas individuais ou para uma dupla de prisioneiros, o que tornaria a estadia do jogador mais segura, dizem as autoridades espanhola.