Em entrevista divulgada pelo canal Flow Sport Club nesta terça-feira (10), o jornalista Tino Marcos voltou a falar sobre a saída da Rede Globo e revelou, discretamente, certa antipatia em relação ao estrelismo da seleção brasileira.
"Está muito chato cobrir a seleção, porque você vê basicamente roda de bobinho, brincadeira e aquecimento", declarou.
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"Depois disso você vai embora (…) Hoje, é aquela coisa mais pasteurizada, aí eu comecei a achar muito chato. Acho que isso foi uma imposição natural dos jogadores que vêm da Europa, porque eles começaram a reclamar bastante que a imprensa estava lá toda hora", prosseguiu o jornalista.
Segundo Tino, em 2002, o técnico Felipão fez todos os treinos abertos. "Ele dava esporro no Cafu na nossa frente, ele brigou com o Marcos e até o expulsou de um treino. Então, você tinha muito mais conteúdo e rendia mais assunto", contou.
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Depois de cobrir a seleção pela Globo desde 1989, Tino Marcos se demitiu em fevereiro do ano passado. Hoje, sem a responsabilidade de relatar informações da seleção brasileira, o jornalista obteve mais tempo para fazer reportagens especiais na TV.
“O que eu mais me realizo é fazer matéria de fôlego, grande, um perfil, fazer um documentário, uma coisa maior. Eu fiz uma sobre o Messi que tem uma hora. Um trabalho incrível e até hoje eu curto aquilo. Cristiano Ronaldo, a mesma coisa também. Isso me realiza muito”, concluiu.