VASCO DA GAMA

Vasco acerta venda do seu futebol para empresa gringa por 700 milhões

Há também a possibilidade de investimentos na reforma de São Januário, o que fará com que a operação como um todo possa superar o bilhão de reais

Estádio de São Januário.Créditos: Site Oficial do Vasco da Gama
Escrito en ESPORTE el

O Clube de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, tem como projeto constituir uma empresa para administrar seu futebol. O projeto inclui a venda de participação majoritária do clube para uma companhia estrangeira. O presidente do clube, Jorge Salgado, está em Miami e acaba de fechar um acordo com a 777 Partners.

Após três meses de negociações e cinco versões diferentes, a diretoria vascaína chegou à proposta que considera adequada para o clube. O acordo ainda é "não vinculante", ou seja, o documento não gera obrigações para as partes envolvidas, até que o negócio seja consumado - precisa haver aprovação de sócios e conselheiros vascaínos.

Quem fica com o quê

Pelo acordo, o clube entrega 70% das ações da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Vasco ao longo dos próximos anos em troca de um investimento de R$ 700 milhões por parte da 777 Partners.

Há também, na negociação, a possibilidade de investimentos na reforma de São Januário, o que potencialmente fará com que a operação como um todo supere o bilhão de reais.

O modelo de negócio tem estrutura parecida com a adotada por Botafogo e Cruzeiro. O Vasco constituirá uma empresa e transferirá para ela ativos e direitos relativos ao futebol. Essa empresa, por sua vez, terá seu controle vendido para a 777 Partners, que passará a ser responsável por administrá-la.

Marca e estádio

A empresa terá poderes para administrar o futebol como bem entender, mas algumas questões ligadas à identidade do clube serão resguardadas. Mudanças em nomes, símbolos, cores, hinos e cidade-sede, para citar alguns exemplos, a associação Club de Regatas Vasco da Gama (CRVG) terá poder de veto.

Outro quesito histórico, o estádio de São Januário, também será preservado. Ele continuará a ser propriedade da associação civil. O clube-empresa, controlado pelos novos proprietários, assumirá a gestão do equipamento por meio de um contrato de aluguel, que terá 50 anos de duração, prorrogáveis por mais 50.

Com informações do Globo Esporte

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar