O Corinthians anunciou, nesta segunda-feira (5), a contratação de um novo auxiliar técnico. Trata-se de Rodrigo Santana, bolsonarista e que tem no currículo a presença em, pelo menos, um ato antidemocrático promovido por golpistas após a eleição de Lula (PT).
Além disso, Santana também foi flagrado propagando fake news nas redes sociais. Em mensagem, o Instagram anunciou que o auxiliar corintiano “publicou repetidamente informações falsas que foram analisadas por verificadores de fatos independentes ou que eram contra as diretrizes da comunidade".
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No dia 2 de novembro, Santana compartilhou uma selfie na manifestação em frente à Companhia de Comando da 4ª Região Militar, em Belo Horizonte (MG). O ato foi organizado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e os integrantes seguravam cartazes pedindo "intervenção militar".
O Corinthians afirmou “não comentar sobre assuntos de cunho pessoal de seus colaboradores, o que inclui opiniões políticas", de acordo com o UOL.
Santana, por sua vez, disse "ver política como algo muito pessoal" e só comenta sobre sua carreira profissional.
Timão já teve movimento Democracia Corintiana
O Timão tem um histórico ligado aos movimentos populares. A Democracia Corintiana, em meio à ditadura militar, durou de 1982 a 1984 e foi liderado por jogadores consagrados, como Sócrates, Wladimir, Casagrande, Biro-Biro e Zenon.
Além de participarem da campanha Diretas Já, que defendia o voto para presidente da República, os atletas fizeram com que o Corinthians fosse administrado de uma forma revolucionária. Decisões importante, como contratações, escalações e regras internas eram decidias em conjunto. Todos os votos tinham o mesmo peso.