O troféu da Copa do Mundo que será levado novamente à França - onde esteve nos últimos quatro anos - ou tomará o caminho da Argentina neste domingo (18) é o objetivo mais cortejado do futebol mundial desde 1974, quando a Taça Jules Rimet - em homenagem ao terceiro presidente da Fifa - foi entregue definitivamente ao Brasil, vencedor do Mundial de 1970.
A Taça, erguida pelo capitão da seleção brasileira Carlos Alberto Torres, no entanto, teve um triste fim. Coloca em exibição na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Rio de Janeiro em um gabinete com uma frente de vidro à prova de balas, a Jules Rimet foi roubada em 19 de dezembro de 1983 e nunca mais encontrada.
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Quatro homens foram julgados e condenados à revelia pelo crime. O troféu nunca foi recuperado e acredita-se que ele tenha sido derretido e vendido. Apenas uma peça da Taça Jules Rimet foi encontrada, a base original que a FIFA manteve em um porão da sede da federação em Zurique.
A partir de 1974, a Fifa começou a premiar os vencedores da Copa com o troféu atual, que já esteve no Brasil por oito anos - após o tetra, em 1994, e o penta, em 2002.
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Confira cinco curiosidades sobre o troféu em disputa por França e Argentina
- O troféu da Copa do Mundo foi escolhido entre 53 esculturas de artistas de sete países. O vencedor foi o italiano Silvio Gazzaniga, que morreu em 31 de outubro de 2016, aos 95 anos.
- O troféu tem 36,5 centímetros de altura e é feito de cinco quilos de ouro de dezoito quilates. O valor aproximado em razão do material é de 161 mil dólares, mas não há como estimar o quanto vale pela importância da taça. Na base de 13 centímetro de diâmetro, com duas camadas de malaquita, está grafada "Copa do Mundo da FIFA".
- Desde 1974, quando foi erguida pela primeira vez por Franz Beckenbauer, zagueiro da Alemanha, a Copa do Mundo já foi erguida por Daniel Passarella (Argentina) em 1978, Dino Zoff (Itália) em 1982, Diego Maradona (Argentina) em 1986, Lothar Matthaus (Alemanha) em 1990, Dunga (Brasil) em 1994, Didier Deschamps (França) em 1998, Cafu (Brasil) em 2002, Fabio Cannavaro (Itália) em 2006, Iker Casillas (Espanha) em 2010, Philipp Lahm (Alemanha) em 2014 e Hugo Lloris (França) em 2018.
- Uma placa na parte inferior, que não aparece quando a taça está em pé, lista os doze vencedores que levaram a Copa para casa desde 1974. No Catar, ela ganhará o 13º nome.
- Ao contrário da taça anterior, o troféu não é levado para casa - ele apenas é usado na cerimônia de premiação. Atualmente, a Fifa entrega para os vencedores do torneio uma réplica de bronze banhada a ouro em vez de ouro sólido. Essa réplica fica em definitivo com o vencedor.