O fracasso do Brasil na Copa do Mundo do Catar após a eliminação para a Croácia nas quartas de final da competição, ocorrida na sexta-feira (9), fez com que a CBF colocasse em prática uma intenção que já vinha sendo ventilada antes mesmo da seleção brasileira sair do Mundial. Independentemente do resultado, que acabou sendo negativo, Tite já encerraria seu ciclo de seis anos à frente da Canarinho e alguém teria que substitui-lo.
Sabendo disso, um nome que até então estava sob sigilo vazou para interlocutores do mundo da cartolagem e, ao que tudo indica, o novo comandante do selecionado pentacampeão do mundo será um estrangeiro: o português Jorge Jesus.
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Fontes da imprensa esportiva informam que o técnico, que foi campeão da Libertadores com o Flamengo em 2019 e que atualmente está no Fenerbahçe, da Turquia, já estaria em tratativas para encerrar seu contrato com o clube para em seguida ser anunciado como o novo treinador do Brasil.
Apenas em duas circunstâncias restritíssimas a seleção brasileira foi treinada por estrangeiros. Em 1944, durante a 2ª Guerra Mundial, um amistoso contra o Uruguai teve como treinador Joreca, Jorge Gomes de Lima, um português, que era o comandante do São Paulo e assumiu a equipe nacional de improviso. Décadas depois, em 1965, na inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), o Brasil enfrentou o Uruguai num amistoso. Como sequer tinha uma seleção convocada e reunida, a Canarinho acabou sendo representada pelo elenco completo do Palmeiras, inclusive por seu técnico, o argentino Felipo Núñez.
Diante dos repetidos fiascos do país em Copas do Mundo (faz 20 anos que Brasil não vence uma), a cartolagem da CBF, comandada por Ednaldo Rodrigues, passou, agora, a dar preferência a um profissional do exterior.