Charlie Hebdo, revista da França, relaciona dinheiro do PSG ao Talibã

Com o título de “Talibã: É pior do que pensávamos”, a publicação mostra na capa ilustrações com mulheres cobertas pela burca com o nome Messi e o número que o jogador usará no time francês às costas: 30

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A polêmica revista satírica francesa, Charlie Hebdo, exibiu em sua capa uma imagem que vincula os Talibãs, grupo extremista que retomou o poder no Afeganistão, ao clube Paris Saint-Germain (PSG), que acabou de contratar o craque argentino Lionel Messi.

Com o título de “Talibã: É pior do que pensávamos”, a revista mostra ilustrações com mulheres cobertas pela burca com o nome Messi e o número 30 às costas.

O argentino vestirá a camisa 30 no PSG e as mulheres foram, no primeiro regime do Talibã à frente do Afeganistão, entre 1996 e 2001, o grupo mais oprimido do país.

O clube francês pertence ao Qatar Sports Investiment, grupo ligado ao governo do país do Oriente Médio, apontado como um dos financiadores dos Talibãs, após ser retirado do poder, com a chegada dos militares dos Estados Unidos ao país, em 2001.

Clubes como o PSG inflacionam ainda mais as cifras do mercado. As duas transferências mais caras da história do futebol foram protagonizadas pelo time de Paris: a de Neymar, por 222 milhões de euros, e a de Mbappé, por 180 milhões.

Atentados

A Charlie Hebdo tem como característica o tom crítico ao conservadorismo religioso de cristãos, judeus e islâmicos. Em função de suas charges ofensivas ao regime islâmico, foi alvo de dois ataques.

Em 2011, uma bomba explodiu em seu escritório, sem deixar vítimas. Porém, em 2015, homens armados entraram na redação, mataram 12 pessoas e feriram outras 11. O grupo Al-Qaeda assumiu a responsabilidade.

Com informações de O Globo