O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, foi acusado novamente de assédio sexual e moral por uma outra funcionária da entidade. Ele está fora de suas funções desde junho, quando uma mulher que trabalhava na diretoria do órgão apresentou gravações nas quais Caboclo mantinha comportamento profissional impróprio, falando obscenidades à vítima.
O teor da nova denúncia, apresentada ao Ministério Público do Rio de Janeiro e anexada ao inquérito que já apura a conduta do dirigente esportivo, não foi revelada, mas a funcionária, em contato com o Globo Esporte (ge), afirmou que o cartola é 'leviano e dissimulado' e que vive inconformada por acreditar que não 'existirá remorso por todas as agressões verbais e comportamentos predatórios' que aguentou.
A defesa de Rogério Caboclo reafirma sua inocência, mesmo com as provas em áudio apresentadas, e insiste que as acusações são parte de um plano de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entendida, para retomar o controle político da CBF.