O clube argentino Vélez Sarsfield confirmou nesta terça-feira (9) que os jogadores Miguel Brizuela e Thiago Almada foram temporariamente separados do elenco profissional, devido a uma investigação judicial sobre a participação de ambos em um caso de estupro coletivo.
Segundo a denúncia, ambos teriam cometido o crime contra uma jovem – cuja identidade não foi revelada – durante uma festa clandestina realizada em dezembro de 2020, na qual estiveram presentes vários atletas do Vélez, incluindo o atacante Ricardo Centurión, ex-São Paulo – mas que, ao menos por enquanto, não figura entre os investigados até o momento.
O jornal argentino Página /12 afirma que a Unidade de Violência de Gênero do Departamento Judiciário da Província de Buenos Aires está investigando ao menos três pessoas envolvidas no estupro. O terceiro nome seria um ex-técnico das categorias de base do Vélez, Juan José Acuña, que se encontra foragido.
A teoria que tem sido difundida pela imprensa local é que a vítima teria participado da festa e flertado com Acuña. Em seguida, eles foram para o quarto, onde ela foi surpreendida pela aparição dos outros agressores e teria tentado escapar do ataque, mas sem sucesso. A vítima também teria afirmado que havia uma segunda mulher no quarto onde tudo aconteceu.
Além dos três estupradores, outro jogador que estaria sendo apresentado como cúmplice é o lateral Juan Martín Lucero, já que a festa clandestina e a violação aconteceram em sua casa. Ele também é acusado por promover a reunião, já que esta viola as normas de distanciamento social estabelecidas pelo governo argentino devido à segunda onda da pandemia de covid-19.
“Foi decidido que separar temporariamente os dois profissionais da equipa titular até que as suas situações jurídicas sejam resolvidas. Os jogadores de futebol terão o acompanhamento do Departamento de Psicologia da Instituição. O clube também se coloca à disposição da vítima e da Justiça”, afirmou o clube Vélez Sarsfield.