Protocolo da Conmebol veta que Bolsonaro entregue taça na final da Libertadores

De acordo com protocolo da entidade, nenhum convidado poderá estar no gramado durante a comemoração do time campeão

Reprodução/Twitter
Escrito en ESPORTE el

De acordo com documento elaborado pela direção da Conmebol, nenhum convidado poderá estar no gramado durante a comemoração do time campeão da final da Libertadores, no próximo sábado (30), no Maracanã e nem entregar a taça ao capitão.

Isso incluí também os políticos, o que acaba com a celeuma sobre se o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) irá participar da cerimônia.

Várias torcidas organizadas do Palmeiras soltaram manifesto, neste domingo (24), onde exortam o presidente Maurício Precivalle Galiotte, a “não endossar qualquer tipo de ação que coloque o clube sob o jugo de ações populistas e oportunistas por parte do presidente da República, Jair Bolsonaro”.

O texto manifesta a preocupação “com a possibilidade de nosso clube ter a sua imagem novamente associada, em um momento grandioso de nossa história, a um governo denunciado internacionalmente por seus ataques sistemáticos aos direitos humanos, pela devastação deliberada do meio ambiente e por seu comportamento genocida diante de um dos períodos mais difíceis da história do Brasil”.

A previsão é que o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Dominguez, entregue a taça ao capitão do time vencedor.

O protocolo diz que somente jogadores, integrantes da comissão técnica e pouquíssimos membros diretivos estejam no gramado. O mesmo procedimento foi adotado no sábado (23), na final da Copa Sul-Americana em Córdoba, na Argentina, quando o Defensa Y Justicia venceu o Lanús por 3 a 0.

A Conmebol convidou para assistir a partida tanto Bolsonaro, que se declara torcedor do Palmeiras, quanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que afirma ser santista. Nenhum deles confirmou presença.

Com informações da coluna de Marcel Rizzo no UOL

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar