Um dos assuntos desta segunda-feira (14) na imprensa argentina foi a descoberta de uma carta assinada pelo recentemente falecido futebolista Diego Armando Maradona, na qual ele manifesta o desejo de que, em caso de morte, seu corpo fosse embalsamado e exposto em um museu em sua homenagem.
A revelação foi feita pelo diretor artístico argentino Javier Grosman, figura ligada ao craque, que afirma ter recebido escolhido para guardar o último desejo do craque. Segundo ele, “Diego não sabia que seu falecimento aconteceria em breve, mas tinha o desejo que seu legado fosse perpetuado. Era um interesse muito mais na transcendência, do que em estar vivo”.
Grosman também afirma que Maradona entregou a ele a carta assinada, em meados de outubro, 40 dias antes de sua morte. “Disse que seu corpo deveria ser embalsamado e exibido em um museu, ao lado dos seus troféus, camisetas e objetos que colecionou durante a carreira. Queria que a exposição fosse mantida em um mausoléu, como o de Lenin na Praça Vermelha de Moscou”, detalhou o diretor.
Maradona também deixou uma cópia da carta com seu advogado Matías Morla, que segundo matéria do diário Página/12 já teria consultado um especialista em embalsamamento. A reportagem também conta que o projeto do mausoléu do craque teria até nome provisório: Universo Maradona.