Buscas no Google em SP acirradas: Boulos, Marçal, Nunes; veja o mais procurado

A eleição municipal de São Paulo deste ano, que transcorre neste domingo (6), assim como em todos as cidades do país, não está disputada apenas nas urnas e nas ruas da maior megalópole do hemisfério sul da Terra. No universo digital, a coisa não é muito diferente e o que demonstra isso são os dados do Google sobre as buscas pelos nomes e os números dos principais candidatos ao Palácio do Anhangabaú.

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A briga é acirradíssima, de acordo com essas informações disponibilizadas pela mais influente big tech do mundo. Embora não divulgue números absolutos e parâmetros quantitativos, o Google mostra que o coach Pablo Marçal (PRTB) é o mais procurado pelo nome, embora praticamente empatado com Guilherme Boulos (PSOL), que tem um ponto a menos na escala gráfica utilizada pela empresa de tecnologia. Um pouco mais abaixo, descolado, com significativa diferença levando-se em consideração a escala, está o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Quando a busca é feita pelo número, o quadro se inverte, embora a briga acirrada permaneça. O 15 de Nunes vem um pouco à frente do 50 de Boulos e do 28 de Marçal, ainda que a linha gráfica se mostra um emaranhado com posições muito semelhantes e quase sobrepostas.

O analista de dados da Fórum, Edgard Piccino, que é também o coordenador do DataFórum, explica que de fato há uma luta palmo a palmo entre os candidatos no mecanismo de buscas do Google, alertando, porém, para a hipótese de que isso não se confirme necessariamente nas urnas neste domingo (6), uma vez que existem fatores diversos nesse processo de procura pelo nome ou o número de um postulante.

“Os dados de buscas no Google podem revelar que o Nunes está ligeiramente abaixo dos outros dois candidatos, Marçal e Boulos. Isso não significa que tal fato irá se refletir nas urnas, pois também há buscas negativas, pesquisando por pontos fracos dos candidatos. Entretanto, muitas pessoas buscam pelo número do candidato na internet, no dia da eleição. Mas o que vemos é um cenário de muita incerteza, com possibilidades abertas”, explicou Piccino.