O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta terça-feira (22) suas projeções atualizadas para o Produto Interno Bruto (PIB) global até 2030, com destaque para países da África e da Ásia, que lideram o ranking de crescimento.
O FMI projeta que o Suriname triplicará sua economia, saltando de US$ 3,4 bilhões para US$ 12,6 bilhões até o fim da década.(270%) no período 2023 e 2030.
Te podría interesar
A vizinha Guiana deve registrar o segundo maior crescimento acumulado do PIB no período, com um salto de 143%, passando de US$ 16,9 bilhões em 2023 para US$ 41,2 bilhões em 2030.
Ambos os países devem se beneficiar da vultuosa quantidade de petróleo encontrada na Margem Equatorial do continente sul-americano.
Te podría interesar
Leia: Este pequeno país já descobriu bilhões de barris de petróleo em seu território
Na sequência aparece Uganda, que deve liderar o crescimento africano, com crescimento projetado de 103%, saindo de US$ 51,9 bilhões para US$ 105,3 bilhões.
A Índia figura em terceiro lugar, com uma expansão de 86%, elevando seu PIB de US$ 3,6 trilhões para US$ 6,8 trilhões.
Veja mais: Este país dobrou seu PIB em 10 anos e surpreende o mundo
O grupo dos cinco primeiros é completado por Filipinas, que crescerá 73%, com o PIB indo de US$ 437,1 bilhões para US$ 757,7 bilhões, e Moçambique, que também registrará um crescimento de 73%, subindo de US$ 21,0 bilhões para US$ 36,3 bilhões.
A Tanzânia terá crescimento de 70%, com o PIB subindo de US$ 79,1 bilhões para US$ 134,6 bilhões.
Bangladesh deverá expandir sua economia em 64%, alcançando US$ 740,9 bilhões em 2030, a partir dos US$ 451,5 bilhões registrados em 2023.
Já o Benin, com uma projeção de 68%, verá seu PIB aumentar de US$ 19,7 bilhões para US$ 32,9 bilhões no mesmo período.
O Vietnã aparece com um crescimento de 54%, atingindo US$ 666,5 bilhões em 2030, ante os US$ 433,0 bilhões de 2023.
Os dados são baseados projeções nominais, em preços correntes emd ólar, baseadas nos cálculos do FMI para a variação do PIB entre os anos de 2023 e 2030, com a base de dados do World Economic Outlook divulgada pela entidade nesta terça-feira (22).