A Starbucks, uma das maiores redes de cafés do mundo, anunciou nesta semana a maior demissão em massa de sua história, com o corte de 1.100 cargos corporativos, o que representa cerca de 7% de sua força de trabalho não relacionada às lojas.
A medida faz parte de um plano de reestruturação liderado pelo CEO Brian Niccol, que busca simplificar operações e reduzir custos diante de um cenário de queda nas vendas e desafios globais.
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A empresa, que enfrenta declínios significativos em mercados-chave como Estados Unidos e China, também anunciou a redução de 30% de seu menu até o final do ano fiscal de 2025.
Bebidas menos populares, como alguns Frappuccinos e o White Hot Chocolate, serão retiradas a partir de março. O objetivo é agilizar o atendimento, especialmente nos horários de pico, e reconectar as lojas com suas comunidades.
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Em 2023, a operadora do Starbucks no Brasil, a SouthRock, abriu falência e a franquia de cafés fechou dezenas de lojas em solo brasileiro.
A empresa também tem sivo alvo de boicote nos por conta de seus laços com o governo israelense, oque fez com que, em 2024, 2 mil trabalhadores das franquias em países do Oriente Médio fossem demitidos após uma queda massiva nas vendas.
Os resultados financeiros preliminares do quarto trimestre de 2024 revelaram uma queda de 7% nas vendas globais comparáveis, com destaque para a China, onde o declínio foi de 14%. Nos EUA, a queda foi de 6%, impulsionada pela redução no número de transações — também motivados pelo boicote ao apartheid israelense —, apesar do aumento médio no valor dos pedidos.
A Starbucks suspendeu suas projeções financeiras para 2025, indicando a necessidade de reavaliar estratégias sob nova liderança.