ECONOMIA

Efeito Lula: PIB cresce 1,4% no segundo trimestre puxado por serviços e indústria

Economia brasileira movimentou mais de R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre, segundo o IBGE. Índice superou estimativas do mercado, que esperavam alta de 0,9%

Lula com Fernando Haddad e Simone Tebet.Créditos: Mateus Bonomi/Agif/Folhapress
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A economia brasileira voltou a superar as expectativas do mercado financeiro e registrou um crescimento no segundo trimestre de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em relação aos três primeiros meses do ano.

O índice ficou acima dos 0,9% projetado por 80 instituições financeiras ouvidas em pesquisa pelo jornal Valor Econômico.

A alta foi puxada principalmente pelo setor de serviços e pela indústria, que cresceram 1% e 1,4% respectivamente. O agro recuou 2,3%.

No total, a economia brasileira movimentou mais de R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

o mesmo período, a taxa de investimento foi de 16,8% do PIB, acima dos 16,4% registrados no segundo trimestre de 2023. Já a taxa de poupança foi de 16,0%, abaixo dos 16,8% do mesmo trimestre de 2023.

Em relação ao 2º trimestre de 2023, o PIB avançou 3,3%. A Indústria (3,9%) e os Serviços (3,5%) cresceram no período, enquanto a Agropecuária (-2,9%) recuou.

Alta de 2,5%

Nos quatro trimestres terminados em junho de 2024 o PIB acumulado cresceu 2,5% frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Na Indústria, a Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (7,3%), as Indústrias Extrativas (6,2%), as Indústrias da Transformação (0,7%) e a Construção (0,6%) se expandiram.

Nos Serviços, houve resultado positivo em todas as atividades: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,8%), Atividades imobiliárias (3,5%), Outras atividades de serviços (3,1%), Informação e Comunicação (2,9%), Comércio (1,8%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,4%) e Transporte, armazenagem e correio (0,7%).

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