No ano de 2023, as exportações brasileiras de produtos de defesa somaram US$ 1,45 bilhão de dólares, segundo melhor resultado da história, apenas atrás do ano de 2021, em que o valor chegou a US$ 1,62 bi.
No ano de 2024, as vendas de tecnologia para o exterior já chegaram em níveis superiores do que na comparação com o ano passado: até julho, foram US$ 1,47 bi.
Apesar de o governo brasileiro não divulgar os países específicos que mais importam produtos de defesa, alegando sigilo comercial, algumas informações relevantes podem ser extraídas das informações disponíveis publicamente.
Nos primeiros nove meses do ano passado, as exportações brasileiras de produtos de defesa somaram US$ 1,1 bilhão, 63% a mais que em todo o ano de 2022, quando o país registrou US$ 648,5 milhões em vendas.
Entre os itens mais exportados em 2023 estão armas, munições, explosivos e aeronaves (asa fixa e rotativas). Em setembro de 2023, a Embraer realizou a venda de 4 aeronaves KC-390 para a Áustria e outras 5 para a Holanda.
Mas quem é o principal comprador?
Segundo o Trade Economy, em 2023, os Estados Unidos foram responsáveis por 55% das compras de armas, sistemas de armas e munições do Brasil, com US$ 327 bi. Depois, vieram Emirados Árabes Unidos (9%), Holanda (4%), Indonésia (4%) e Alemanha (3%).
Os EUA também foram os maiores compradores de questões envolvendo aviões, equipamentos e serviços relacionados com tecnologia aeroespacial. Atualmente, o Brasil é o 24º maior exportador de produtos de defesa, atrás de África do Sul, Emirados Árabes Unidos e Suíça.