Nesta quarta-feira (14), foram revelados os dados da Pesquisa Mensal do Comércio. No 1º semestre de 2024, o comércio varejista cresceu 5,2% em comparação ao mesmo período de 2023.
A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em junho de 2024, mostrando uma leve desaceleração sazonal no último mês do semestre.
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Mesmo com a queda da aceleração, em junho de 2024, o varejo cresceu 4,0% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo o IBGE.
"O efeito rebote, ou seja, uma retração natural do volume de vendas depois de forte crescimento, além de reduções expressivas verificadas nas atividades de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e de outros artigos de uso pessoal e doméstico, são os dois principais fatores que explicam o recuo das vendas no varejo em junho”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
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O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 3,6%, marcando 21 meses consecutivos de crescimento, marca histórica para o varejo brasileiro.
Seis das oito atividades pesquisadas em junho de 2024 apresentaram resultados positivos. Artigos farmacêuticos (+15,1%) e outros artigos de uso pessoal (+7,6%) lideraram o crescimento. As quedas foram registradas em combustíveis (-4,1%) e livros (-8,1%).
O comércio ampliado cresceu 0,4% de maio para junho de 2024, mantendo estabilidade na média móvel trimestral. Em junho, o varejo (excluindo atacado e setores como material de construção) caiu 1% em relação a maio.